Seguimos a maneira de aventureiros em busca de sensações e realizações. Mas na maioria das vezes ignoramos os verdadeiros chamados que nos são dirigidos pela vida.
Permanecemos de tal forma atrelados aos nossos velhos hábitos e concepções que não conseguimos nos desprender de suas manifestações e resultados, ainda que eles nos
façam sentir-nos velhacos e infelizes, cansados e irrealizados.
Nem sempre discernir é suficiente. É preciso a coragem verdadeira de mudar os rumos que estamos escolhendo. É preciso novas atitudes para que as velhas cedam à razão e ao sentimento.
Estas novas atitudes, entretanto,parecem não surgir, parecem ser impossíveis de acontecer, pela nossa insipiência ou falta de convicção. E continuamos...
Mas ledo engano pensar que não estamos avançando. A vida é como uma oficina em que estamos sujeitos à forja e ao martelo diários, ela é essencialmente educativa. Mesmo tendo dificuldades, vamos recebendo as lições de que necessitamos e, a exemplo de uma terra adubada, vamos sendo preparados para uma dia fazer surgir o comportamento novo que, no fundo, desejamos. Enquanto ele não vem, é verdade, teremos que lidar com as consequências das ilusões e dos enganos que nos permitimos diariamente, é fatal.
Mas o importante é não deixar de olhar para frente, sabendo que um dia, não como por milagre, mas por força desse conjunto de processos que constituem nossa existência no planeta, daremos o salto de qualidade.
Praza a Deus possamos, sem demora, atingir a maturidade dessa compreensão e dessa transformação que, quando construida conscientemente, poupa-nos de muitos percalços e dores.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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