A luta que o evoluir apresenta para cada um de nós é de grande proporção, estudar e refletir
são duas medidas necessárias para que nos conhecendo estabeleçamos um programa de
transformação que possa fazer frente ao grande reservatório de condicionamentos negativos
que carregamos. Conscientes, poderemos fazer a nossa luz brilhar, consoante as palavras do divino Mestre: "Brilhe a vossa luz". O texto abaixo nos ajuda a pensar em tudo isso.
A batalha mais difícil de ser travada ocorre no teu mundo íntimo.
Ninguém a vê, a aplaude ou a censura.É tua. Vitória, ou derrota,
pertencerá a ti em silêncio.Nenhuma ajuda exterior poderá
contribuir para o teu sucesso, ou conjuntura alguma te levará ao fracasso.
Os inimigos e os amigos residem na tua casa interior e tu os
conheces. Acompanham-te, desde há muito estás familiarizado com eles,
mesmo quando te obstinas por ignorá-los. Eles te induzem a glórias e a quedas,
aos atos heróicos e às fugas espetaculares, erguendo-te às estrelas
ou atrelando-te ao carro das ilusões.
São conduzidos, respectivamente, pelo teu Ego e pelo teu Eu.
O primeiro comanda as paixões dissolventes, gerando o reinado
do egoísmo cego e pretensioso que alucina e envilece.
É herança do primarismo animal, a ser direcionado, pois que
é o maior adversário do Eu. Este é a tua individualidade cósmica,
legatária do amor de Deus que te impele para as emoções do amor
e da libertação. Sol interno, é chama na fumaça do Ego, aguardando o momento
de a dissipar, a fim de brilhar em plenitude.
O Ego combate e tenta asfixiar o Eu. O Eu é o excelente libertador do Ego.
Sob disfarces, que são as suas estratégias de beligerância criminosa,
o Ego mente, calunia, estimula a sensualidade, fomenta a
ganância, gera o ódio, a inveja, trabalha pela insensatez.
Desnudado, o Eu ama, desculpa, renuncia, humilha-se e serve
sem cessar.
Jamais barganha ou dissimula os seus propósitos superiores.
O Ego ameaça a paz e se atulha com as coisas vãs, na busca
instável da dominação injusta. O Eu fomenta a harmonia e despoja-se
os haveres por saber que é senhor de si mesmo e não possuidor dos
adornos destituídos de valor real.
César cultivava o Ego e marchou para a sepultura sob as honrarias
que ficaram à sua borda, prosseguindo a sós conforme
vivia. Jesus desdobrou o Eu divino com que impregnou a Humanidade
e, ao ser posto na cruz, despojado de tudo, prosseguiu, de braços abertos,
afagando todos que ainda O buscam.
O Ego humano deve ceder o seu lugar ao Eu cósmico, fonte
inesgotável de amor e de paz. Não cesses de lutar, nem temas a refrega.
Joanna de Ângelis
Psicografia Divaldo Franco. Do livro: Momentos de meditação
segunda-feira, 31 de março de 2008
Lições diárias
Alma querida, não te permitas o desânimo e a descrença, sejam quais forem os quadros de experiências de tua vida. Todas estamos no mundo cumprindo uma missão, mesmo que nos julguemos a mais abjeta das criaturas. Contempla a cada dia a natureza em torno de ti, toda ela é um louvor permanente à grandeza do criador. Se tens provações, paciência. Elas passarão. E um novo dia há de nascer repleto de oportunidades, se souberes atravessar esse momento com a devida resignação. Não te permitas o mergulho nas ilusões dissolventes, das quais se despertam com hematomas e amarguras diversas. Tem bom ânimo. Mas aprende a vigiar teu pensamento, para que ele, orientado pelos instintos ainda primitivos, não te arrastem para quedas infelizes que te custarão lágrimas e dores para reequilíbrio e reajuste. Todos sofremos de uma forma ou outra. Todos temos contas a acertar com nosso passado equivocado. Mas há o bem e o mal sofrer. Há o sofrer que reeduca, mas há o sofrer que dilacera, agravando mais ainda a situação de quem o vivencia. Aprende a sorrir. A ter gratidão . Os que querem seguir seus caminhos de desatino e inconsequência, apesar de todos os alertas, que sigam. Sê tu a pessoa que pondera, que compreende os vários mecanismos das leis que nos regem e passa adiante com confiança e esperança de triunfo sobre todas as mazelas do hoje. Realmente tudo passa. Felizes serão os que não tiverem nada do que se censurar. Dos que tiverem cumprindo com seus deveres retamente. Dos que houverem perdoado e amado, mesmo aqueles recalcitrantes e revoltados. Deus está contigo! Jesus conduz o barco do planeta, ninguém está só nem desamparado. Há amigos que te sustentam a marcha mesmo que não percebas. Todo dia, é dia de se fazer melhor. De amar e de servir.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Teus Anseios
Por onde segues
falas silenciosamente
de teus anseios.
Levas na alma
o turbilhão das experiências
a que afeiçoaste o coração.
Herdeiro de ti mesmo,
refletes o brilho das conquistas
já realizadas,
e os tropeços que ainda
te retém a marcha para o infinito...
Por isso, medita cada passo,
escolhe as avenidas
por onde transitas
na efemeridade do tempo
que delimita a jornada.
Amanhã será promessa de paz
ou acúmulo de remorsos,
conforme o que hajas
decidido viver.
"A cada um é dado de acordo com suas obras."
Qual a finalidade da vida? Por que estamos aqui?
Estar no mundo é um desafio para todos nós. A partir do momento em que começamos a discernir as coisas sentimo-nos constrangidos a assumir essa ou aquela postura. Assim é em relação as questões espirituais. Todos conhecemos a famosa frase: "a carne é fraca" , ou dito de outra forma: "as coisas do mundo atraem a gente" . E diante dessa atração muitos resolvem optar pelas coisas do mundo , sentindo-se incapazes de vivenciar uma experiência de fé ou mesmo estabelecer uma relação com Deus.
Toda essa confusão decorre da falta de esclarecimentos sobre o verdadeiro sentido da vida e do porquê de estarmos aqui no planeta. Pensando em si mesmo como matéria, a maioria acredita que o correto é viver a vida material e pronto, espiritualidade é ilusão, engodo. Diríamos que o engodo é exatamente pensar dessa forma. Porque se é verdade que estamos em um corpo material, nossa essencia é espiritual. O corpo é uma vestimenta para estagiarmos nesse plano e fazermos o nosso aprendizado, sem ignorar as leis que nos regem para a conquista da verdadeira felicidade.
E a verdadeira felicidade não está, como muitos pensam, na satisfação dos instintos que trazemos. A vida, a experiência na Terra, é exatamente um convite para vencermos esses instintos, dando passos largos a caminho do aperfeiçoamento de nosso espírito, conquistando paz e equilíbrio.
Portanto, se te sentes tentado a seguir os ideais do mundo, ignorando os anseios de tua alma, que clama por libertação de antigos vícios e atitudes, cuidado! Pare, pense, reflita com seriedade e perceba que os valores que aí estão, propalados por muitos, não tem feito a felicidade daqueles que se arvoram a consequi-los a qualquer preço; muitos, na verdade, estão vencidos, cheios de desencanto, mas sustentam mentirosa plenitude que sequer sonham alcançar.
Viver no mundo é cultivar a sabedoria. Não se espera que ninguém improvise santidade ou se feche em relação ao convívio social para exibir virtudes fantasiosas, não se trata disso. Mas compreender que somos espiritos em evolução, que a finalidade de existir no agora é ensancha para educar-se e fazer-se melhor. Não creia nos triunfadores mentirosos estampados na capas de revistas ou na telas das tvs, como bem pontuou o autor André Luiz : "vencedor é quem vence a si mesmo" .
Quando a inquietação apossar-te de ti, quando a dúvida estabecer o conflito entre os valores da "verdade" e os da "mentira", aquieta-te, faz uma oração, do fundo da tua consciência terás a resposta do que é melhor para ti, e segue em frente sem vacilar, lembrando-te dos que caíram por imprudência e hoje choram pelas abençoadas horas de crescimento interior atiradas ao lixo do desprezo e da leviandade.
Toda essa confusão decorre da falta de esclarecimentos sobre o verdadeiro sentido da vida e do porquê de estarmos aqui no planeta. Pensando em si mesmo como matéria, a maioria acredita que o correto é viver a vida material e pronto, espiritualidade é ilusão, engodo. Diríamos que o engodo é exatamente pensar dessa forma. Porque se é verdade que estamos em um corpo material, nossa essencia é espiritual. O corpo é uma vestimenta para estagiarmos nesse plano e fazermos o nosso aprendizado, sem ignorar as leis que nos regem para a conquista da verdadeira felicidade.
E a verdadeira felicidade não está, como muitos pensam, na satisfação dos instintos que trazemos. A vida, a experiência na Terra, é exatamente um convite para vencermos esses instintos, dando passos largos a caminho do aperfeiçoamento de nosso espírito, conquistando paz e equilíbrio.
Portanto, se te sentes tentado a seguir os ideais do mundo, ignorando os anseios de tua alma, que clama por libertação de antigos vícios e atitudes, cuidado! Pare, pense, reflita com seriedade e perceba que os valores que aí estão, propalados por muitos, não tem feito a felicidade daqueles que se arvoram a consequi-los a qualquer preço; muitos, na verdade, estão vencidos, cheios de desencanto, mas sustentam mentirosa plenitude que sequer sonham alcançar.
Viver no mundo é cultivar a sabedoria. Não se espera que ninguém improvise santidade ou se feche em relação ao convívio social para exibir virtudes fantasiosas, não se trata disso. Mas compreender que somos espiritos em evolução, que a finalidade de existir no agora é ensancha para educar-se e fazer-se melhor. Não creia nos triunfadores mentirosos estampados na capas de revistas ou na telas das tvs, como bem pontuou o autor André Luiz : "vencedor é quem vence a si mesmo" .
Quando a inquietação apossar-te de ti, quando a dúvida estabecer o conflito entre os valores da "verdade" e os da "mentira", aquieta-te, faz uma oração, do fundo da tua consciência terás a resposta do que é melhor para ti, e segue em frente sem vacilar, lembrando-te dos que caíram por imprudência e hoje choram pelas abençoadas horas de crescimento interior atiradas ao lixo do desprezo e da leviandade.
terça-feira, 25 de março de 2008
Estejamos vigilantes
O problema da obsessão sempre foi uma grave questão no panorama da humanidade. Ignorada por uns, temida por outros, faz parte da grande cadeia de inter-relações que conectam os que se encontram na carne e os que estão fora dela. Em um texto muito interessante, Bezerra de Menezes alerta-nos para a necessidade de refletirmos sobre o assunto, e buscarmos a atitude correta diante da vida e seus convites, a bem de nossa própria felicidade.
OBSESSÃO
Filhos, não olvideis que os vossos afetos invisíveis do pretérito
procuram interferir negativamente em vossos justos anseios espirituais do
presente.
De todas as formas, eles buscarão se insinuar em vossos caminhos,
impedindo a vossa desvinculação mental com o passado.
Pela afinidade natural que convosco estabeleceram em experiências
pregressas, lograrão fácil acesso ao vosso psiquismo, articulando aos vossos
ouvidos inaudíveis palavras de desalento.
Praticamente sem tréguas, insistirão convosco na descrença, armando-vos
o espírito contra os companheiros que vos têm concitado à renovação.
Levantarão em vós suspeitas infundadas a respeito daqueles que podem
vos influenciar para o bem.
Não raro, prepararão instrumentos para vossa queda no rol de vossas
afeições mais íntimas.
Nos lábios dos que tenham alguma ascendência sobre vós, colocarão
palavras que vos induzirão a reconsiderar atitudes e decisões no campo da fé.
Os irmãos consangüíneos do Mestre o tinham à conta de homem fora
do seu juízo perfeito...
Quantos se fizeram cristãos nos primeiros tempos do Evangelho
começavam a ser chamados ao testemunho no seio da própria família.
Os espíritos que lutam contra os propósitos de espiritualização das
criaturas envidam esforços no sentido de que o seguidor de Jesus na Doutrina
Espírita vincule a causa dos problemas materiais que enfrenta à sua nova opção
de fé.
Por este motivo, os espíritas sempre facearão acirrada perseguição
material por parte dos opositores da Terceira Revelação. Além de sustentarem
lutas cármicas pessoais, defrontar-se-ão com os adversários da Causa que
abraçaram.
No entanto o amparo espiritual não haverá de faltar a quem tome a
decisão de renunciar às facilidades transitórias.
Filhos, perseverai na fé e triunfareis!
Bezerra de Menezes
Psicografia de Carlos Baccelli. Do livro: A coragem da Fé
OBSESSÃO
Filhos, não olvideis que os vossos afetos invisíveis do pretérito
procuram interferir negativamente em vossos justos anseios espirituais do
presente.
De todas as formas, eles buscarão se insinuar em vossos caminhos,
impedindo a vossa desvinculação mental com o passado.
Pela afinidade natural que convosco estabeleceram em experiências
pregressas, lograrão fácil acesso ao vosso psiquismo, articulando aos vossos
ouvidos inaudíveis palavras de desalento.
Praticamente sem tréguas, insistirão convosco na descrença, armando-vos
o espírito contra os companheiros que vos têm concitado à renovação.
Levantarão em vós suspeitas infundadas a respeito daqueles que podem
vos influenciar para o bem.
Não raro, prepararão instrumentos para vossa queda no rol de vossas
afeições mais íntimas.
Nos lábios dos que tenham alguma ascendência sobre vós, colocarão
palavras que vos induzirão a reconsiderar atitudes e decisões no campo da fé.
Os irmãos consangüíneos do Mestre o tinham à conta de homem fora
do seu juízo perfeito...
Quantos se fizeram cristãos nos primeiros tempos do Evangelho
começavam a ser chamados ao testemunho no seio da própria família.
Os espíritos que lutam contra os propósitos de espiritualização das
criaturas envidam esforços no sentido de que o seguidor de Jesus na Doutrina
Espírita vincule a causa dos problemas materiais que enfrenta à sua nova opção
de fé.
Por este motivo, os espíritas sempre facearão acirrada perseguição
material por parte dos opositores da Terceira Revelação. Além de sustentarem
lutas cármicas pessoais, defrontar-se-ão com os adversários da Causa que
abraçaram.
No entanto o amparo espiritual não haverá de faltar a quem tome a
decisão de renunciar às facilidades transitórias.
Filhos, perseverai na fé e triunfareis!
Bezerra de Menezes
Psicografia de Carlos Baccelli. Do livro: A coragem da Fé
Fatalidade e Livre Arbítrio
Diante de tantas ocorrências com as quais nos deparamos a cada dia, face a balbúrdia que se instala em consequência das atitudes humanas irrefletidas, condicionadas, deseducadas, faz-se mister refletir maduramente para que não venhamos a cair na armadilha de nossas imperfeições, postergando nossas realizações espirituais e nosso crescimento interior , em nome de tendências e gostos que repetem antigas quedas e velhas maneiras de reagir diante da vida, sem uma maior consciência de que somos sempre os herdeiros de nós mesmos. Para ajudar nessa reflexão, segue um texto de Emmanuel que é muito claro e oportuno.
Fatalidade e Livre-Arbítrio
Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma
em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de
nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou
a derrota em romagens mal vividas...
Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o
ódio, para tentar a cultura santificante do amor...
Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das
provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação,
a paciência e o valor...
E com a intercessão de variados amigos que se transformam
em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da
volta.
Efetivamente, em tais circunstâncias, o esquema de ação surge
traçado.
Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos
nossos próprios destinos.
Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre,
acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.
Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens
físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de
nefasto prazer.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso
destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fos-
sem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos
soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos
endereçados.
É por isso que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos
ângulos de nossa jornada planetária.
Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade
em variados momentos de nossa vida.
O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante
as responsabilidades por nós mesmos assumidas no pretérito remoto
e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos
dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa
marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece.
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos
impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação
que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos
cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias
tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na
preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta,
felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.
Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Nascer e Renascer
Fatalidade e Livre-Arbítrio
Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma
em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de
nosso próprio reajustamento.
Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.
Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou
a derrota em romagens mal vividas...
Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o
ódio, para tentar a cultura santificante do amor...
Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das
provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação,
a paciência e o valor...
E com a intercessão de variados amigos que se transformam
em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da
volta.
Efetivamente, em tais circunstâncias, o esquema de ação surge
traçado.
Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos
nossos próprios destinos.
Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre,
acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.
Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens
físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de
nefasto prazer.
O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso
destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fos-
sem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos
soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos
endereçados.
É por isso que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos
ângulos de nossa jornada planetária.
Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade
em variados momentos de nossa vida.
O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante
as responsabilidades por nós mesmos assumidas no pretérito remoto
e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos
dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa
marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece.
Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos
impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação
que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos
cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias
tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na
preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta,
felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.
Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Nascer e Renascer
sábado, 22 de março de 2008
Duas forças grandiosas
O amor e o bem são as forças grandiosas que orientam a vida. Sem amor permanecemos nas garras da animalidade, confundindo paixão com afeição sincera e nos prendendo nas amarras dos vícios. O bem deve ser a meta de todos os que pretendem alcançar na vida uma luz para os olhos e um sustento para a alma. Servir e amar. Fazer o bem e respeitar a todos, deve ser o ideal de todo ser consciente, por isso O AMOR E O BEM sejam os estandartes para as nossas vidas.
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