Recebi um e-mail falando sobre um filme intitulado Corpus Christi , em que Jesus aparece junto a seus discipulos como um grupo de homossexuais. Pesquisando na Internet soube que tal filme, na verdade, não existe. Pelo menos até agora não se tem notícia de sua realização.
Entretanto, há uma peça teatral, de mesmo nome, que teve estréia em 1988 nos Estados Unidos apresentando a mesma temática do suposto filme.
Não é de se estranhar notícias como essa e mesmo as realizações artísticas que se tem feito sobre a pessoa de Jesus. A tendência de certos intelectuais, ao longo do tempo, é retratar Jesus como um fraco, humilhado, ou como um homem comum com todas as fraquezas humanas.
Que o Senhor renasceu entre nós, vestindo um corpo de carne transitório, não padece dúvidas. Mas nivelar sua condição moral às nossas mazelas de seres ainda animalizados e imperfeitos é algo que traduz complexos mecanismos de sentimentos de inferioridade e ignorância.
Não podendo compreender as reais engrenagens da vida, não podendo subir até ao Mestre, por sublimação e renovação, muitos preferem diminui-lo em sua grandeza, ao mesmo tempo em que depreciam o sentido de sua missão, com o intuito de instalar o caos.
Os que assim procedem, são verdadeiros médiuns das trevas, espalhando a confusão sobre a personalidade do Cristo esperam espalhar a descrença, deixando a todos na vala comum da falta de esperança e na desconfiança em relação a mensagerm libertadora do Senhor.
Tais fatos continuarão ocorrendo enquanto permenecermos distantes Dele, mergulhados na fascinação dos sentidos, acreditando que o prazer do corpo liberta, quando só aprisiona e gera desdobramentos de resgates e dores .
Ninguém se engane. Ninguém se espante. Deixem que vociferem os incautos e os perversos, o dia do despertamento deles chegará, a lei das vidas sucessivas existe para a educação do espirito.
Cada um, a seu turno, trabalhe e persevere, com responsabilidade e respeito a todos, lembrando que o Cristo nos tem tolerado desde o início, e permanece impassível, inatacável em sua grandeza, esperando que abandonemos o primitivismo que ainda nos caracteriza para que possamos sair das trevas para a luz.